terça-feira, 8 de junho de 2010

Teoria Crítica

A principal característica do modelo crítico está na construção analítica dos fenômenos que investiga e a capacidade de relacionar tais fenômenos às forças sociais que os provocam; tal modelo de análise se propõe como um estudo da sociedade no seu conjunto. Seu ponto de partida está na análise do sistema da economia de mercado. Ou seja, luta de classes que conduz.

O termo indústria cultural, popularmente utilizado na sociedade moderna para se referir à produção midiática, foi cunhado pela Escola de Frankfurt. A expressão foi criada com o objetivo de substituir o termo “cultura de massa”, do qual se subentendia tratar de uma cultura espontânea da massa.

Entretanto, o mercado de massas acaba impondo estereótipos de baixa qualidade. A indústria cultural exerce certo tipo de domínio sobre os indivíduos uma vez que, persuadido pelo excesso de ofertas deixa de opinar de maneira autônoma e passa a consumir de maneira acrítica valores pré-estabelecidos, solucionando assim, o conflito entre impulso e consciência.

O excesso de informações e produtos midiáticos não permite ao receptor uma análise mais apurada daquilo que lhe atinge. Os produtos da indústria cultural são essencialmente criados para um fim de imediatismo, cuja exigência principal é a ausência de atividade intelectual intensa por parte do destinatário.

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